O lançamento de uma campanha promocional do Algarve, usando a denominação alterada, pode ter o seu efeito prático, mas não lembra ao diabo...!
A demoninamão Algarve levou séculos a ser enraizada e não dve ser de ânimo leve que possa ser desvirtuada, por se tratar de um ataque a todos os algarvios.
Todos temos, ou devíamos ter, amor desmedido às nossas raízes e esse conceito de 'nossa terra' tem de ser preservado mesmo nesta era de globalização.
Em princípio, todas as ideias devem ser respeitadas, mas para poderem ser postas em prática têm de obter umlargo concenso,pois de outra forma são lançadas ao fracasso.
E lembremo-nos da história, já antiga, do Algarve, que deveria merecer maior consideração da parte de publicitários e 'marketeers':
"O Algarve (do árabe "al-Gharb al-Ândaluz", al-Gharb, «o Ocidente»; do "al-Andaluz"), foi considerado, durante séculos, e até à proclamação da República Portuguesa em 5 de Outubro de 1910, como o segundo reino da Coroa Portuguesa — um reino de jure separado de Portugal, Os reis eram aclamados como "Rei de Portugal e do Algarve" (até 1471), e mais tarde como "Rei de Portugal e dos Algarves" (a partir de 1471)." - FONTE: Wikipedia
Não gostaríamos de ver os nossos netos chamar Allgarve ao Algarve dos nossos Avós! E nesta vida há coisas que não devem ser vendidas por dinheiro nenhum!
Os publicitários podem ter muita imaginação, e chegarem a grandes conclusões após extensivos e dependiosos estudos de mercado, mas são os povos, os directamente afectados, quem deve comandar os seus destinos.
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