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Misterioso Ponto Gigante Descoberto Próximo do Iníco do Tempo

Um recém ponto primordial pode representar o mais maciço objecto já descoberto no início do universo, anunciaram os investigadores.

A nuvem de gás assinalada de 12,9 mil milhões de anos-luz de distância, poderá anunciar as primeiras etapas da formação da galáxia quando o universo tinha apenas 800 milhões de anos.

"Eu nunca ouvi falar de quaisquer [similares] objectos que poderiam ser assinalados a esta distância", disse Masami Ouchi, um investigador no Carnegie Institution, em Pasadena, Califórnia "É uma espécie de quebra-recorde."

Um ano-luz é a distância que a luz percorre num ano, cerca de 6 trilhões de milhas (10 trilhões de quilómetros). Um objecto à distância de 12,9 mil milhões de anos-luz, é visto tal como existia 12,9 bilhões de anos atrás, e agora a luz está a acabar de chegar.

A nuvem antecede pontos semelhantes, conhecido como Pontos Lyman-Alpha, que existia quando o universo tinha 2 a 3 bilhões de anos. Investigadores nomearam o seu novo achado Himiko, depois de uma antiga rainha japonesa com um passado igualmente escuro.

Himiko detém mais de 10 vezes a massa do segundo maior objecto encontrado no início do universo, ou aproximadamente a massa equivalente de 40 mil milhões de sóis. No universo de 55.000 anos luz de diâmetro, abrange cerca de metade do diâmetro da nossa galáxia Via Láctea.

Os Pontos Lyman-Alpha permanecem um mistério, porque os telescópios existentes têm um duro tempo para perscrutar para trás até quase ao amanhecer do universo.

Himiko está ao lado direito da entrada de uma era chamada época de reionização, que durou entre 200 milhões e 1 bilhão de anos após o Big Bang. Foi quando o Universo tinha acabado de surgir a partir do tempo da escuridão cósmica e tinha começado a brilhar através da formação de estrelas e galáxias. Quente, energizado gás hidrogénio, a partir desse período de tempo permitiu aos astrónomos começar a ver algumas objectos tão bem quanto ele faz para vesguear nesses Pontos indistintos.

"Mesmo para astrónomos, não entendemos", disse Ouchi a SPACE.com. "Estamos ansiosos para tentar entender o que aqueles sistemas são na época da reionization."

Himiko pode representar o halo de um gás ionizado em torno de um buraco negro super massivo, ou uma nuvem de gás frio que indica uma galáxia primordial, Ouchi observou. Mas pode também ser o resultado de uma colisão entre duas galáxias jovens, ou a saída de um vento muito ativo de um viveiro de estrelas gigantes.

Desvendar esta charada vai exigir mais tempo de telescópio. O W.M. Observatório Keck, no Hawaí pode ajudar a estimar com precisão a formação do ponto, enquanto que o Observatório Chandra de raios-X da Nasa pode testar ocenário dos buraco negro super-maciços, observou Ouchi. E mesmo o Hubble poderá entrar em acção.

"Nós estamos planeando o imageamento infravermelho profundo com o Telescópio Espacial Hubble para dizer se [Himiko] tem qualidades ou não de concentração", disse Ouchi.

No entanto, esta investigação especial sobre o sucesso futuro depende de uma arriscada missão de reparação do envelhecido Hubble. Os astronautas estão já listados para sair com o veículo espacial Atlantis para essa tentativa,próximo mês.

Por agora, os investigadores podem celebrar o facto de terem encontrado de facto o Himiko. Pontos quase despercebidas entre 207 candidatos, enquanto varrendo uma porção do céu designado por Subaru / XMM-Newton Deep Field Survey.

Depois de fazer a primeira observação com o telescópio Subaru no Hawaí em 2007, Ouchi e seus colegas continuaram a utilizar instrumentos das matrizes Keck / Deimos e Magellan / iMacs. Essas observações espectrográficas permitiram-lhesidentificar a assinatura do gás hidrogénio ionizado e determinar a distância e idade do misterioso Himiko.

"Nunca acreditei que esse brilhante e grande fonte era umc distante objecto real", disse Ouchi. "Pensámos que era um plano clandestino contaminando a amostra da nossa galáxia. Mas nós tentamos, de qualquer forma."