O '24 horas' do último domingo apresentava um sugestivo tema sobre o aumento de peso dos políticos quando ocupam o poder e nomeavam o Engº António Guterres, o Dr. Durão Barroso e o Dr. Paulo Portas, publicando fotografias antes e durante o 'poder'.
Claro que o grande inconveniente disto é normalmente o aumento dos valores do colesterol, do açucar, dos triglicerídios e outras coisas menos boas para o bom funcionamento do corpo, e que depois obrigam a dietas rigorosas, como é indicado quanto ao Dr. Portas que agora está somente a grelhados...
Que é bom comer o que há de melhor, e que normalmente é constituído pelos produtos que mais mal fazem, isso não há dúvida nenhuma, o problema é que muitas vezes as pessoas envolvidas não são capazes de parar no momento certo, em que a partir daí só pode fazer mal. As refeições têm de ser moderadas, embora mesmo quando bem confeccionadas e saborosas.
E o problema é que nas áreas do poder, seja ele de qualquer ordem, e até podíamos nomear, político, económico, religioso ou militar, é sempre de bom tom, por muito que o orçamento aperte, para a boa comida não deve faltar nada, até porque a boa comida tem a ver com cultura, e pelo menos naquela área todos desejamos ser cultos, embora ande por aí muito boa gente e mesmo muita gente tenha dificuldade em arranjar comida minimamente suficiente. Este caso é o problema do Presidente Lula do Brasil.
Depois de uma boa refeição, com as suas entradas, que são tão variadas, depois a sopa, 1º e 2º pratos, doce e ou fruta, ainda temos o café, o bom conhaque francês, a boa aguardente portuguesa e até o bom whisque de malte; depois ainda temos um bom charuto cubano. Ora, digam-me lá se isto não faz moça no corpo de uma pessoa. Os nossos alambiques naturais não têm capacidade para reciclar todos aqueles produtos e todos aqueles molhos.
E quem navega nas águas do 'poder', qualquer que ele seja, tem montes de hipóteses de estar envolvido nestas andanças, muitas vezes contra a sua vontade.
Experimentem e depois digam se não é assim.
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