Decorre no Centro Cultural de Belém, até 14 de Maio próximo, uma exposição sobre Frida Kahlo, artista mexicana, que desde 1926 até à data da sua morte em 1954, produziu cerca de 200 imagens, encontrando-se a maior parte da colecção no Museu Dolores Dolmedo, no México.
Magdalena Carmen Frieda Kahlo y Calderón nasceu na casa dos pais em Coyoacán, que era naquele tempo uma cidade pequena nos arredores da Cidade do México. Seu pai, Guillermo Kahlo, (1872-1941) foi baptisado em Baden-Baden, Germany, como Wilhelm Kahlo, o filho do joalheiro e do ourives Jakob Heinrich Kahlo e seu née Kaufmann de Henriette da esposa.
Ambos eram judeus hungaros que emigraram para a Germany, tendo conseguido prosperar lá. Wilhelm Kahlo navegou para o México em 1891 com a idade de 19 anos, onde mudou então seu primeiro nome alemão para seu equivalente espanhol, Guillermo. Sua mãe, Matilde Calderón y Gonzalez, era espanhola e de ascendência predominantemente nativa. Frida sofreu de poliomielite na idade e seis anos, tendo ficado com o pé direito muito mais fino do que o outro.
Com a personalidade alegre e brincalhona que manteve durante toda a sua vida, superou a sua incapacidade. Em 1922, Kahlo foi inscrita na Preparatória, uma de escolas superiores em México. Era uma de somente 35 meninas. Kahlo testemunhou também lutas armadas violentas nas ruas da Cidade do México enquanto ocorreu a revolta mexicana. Em 1925, sofreu um grave acidente rodoviário, que obrigou a permanecer largo tempo em hospitais e sofreu várias operações.
Foi casada duas vezes com Diogo Rivera, também pintor, tendo descrito através das imagens o seu drama pessoal de uma forma muito crítica.
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