Do Blogue "A Psicologia para Todos", respigo:
4 - Alguns Perfis do par Manipulador/Vítima
Passemos então a analisar alguns dos perfis mais conhecidos do par manipulador/vítima, pois que antes das propostas de cura é necessário um conhecimento desta realidade de uma forma mais detalhada.
1-MANIPULADOR
1- O Manipulador Sedutor
· Usa o seu corpo e o seu charme, como meio de atracção.
· Tem o costume de interpelar e de olhar nos olhos dos outros para perscrutar as reacções dos outros. Mas responde sempre de forma ambígua.
· Obtém sempre o que procura: informações, propósitos dos outros, desejos, mas nunca dá nada em troca. Quando não consegue obter o que deseja usa a força física, ou psicológica.
· O seu principal objectivo é extorquir tudo o que puder dos outros: dinheiro, poder, consideração, dependência psicológica…
1-VÍTIMA
1- A Vítima que Repele
· Usa a sua má aparência, e mesmo o seu desleixo, para chamar a atenção dos outros.
· Mantém sempre a cabeça baixa, uma posição curvada e não responde directamente ao que a interpela, respondendo por monossílabos.
· Quando instada directamente diz o que não devia, ou revela “segredos”, perdendo o controle das suas ideias ou emoções. Anula completamente os seus desejos perante as mesmas necessidades do manipulador.
· O seu principal objectivo é ser reconhecida afectivamente e materialmente, pela enorme dádiva que sente dar de si mesma aos outro (manipulador).
2-MANIPULADOR
2- O Manipulador Tímido
· Esconde-se atrás de uma falsa timidez.
· Julga-nos atrás dos seus silêncios e/ou do seu olhar, sem se manifestar quando solicitamos a sua opinião, principalmente em público.
· A sua presença é opressiva, mesmo que ninguém saiba encontrar as verdadeiras razões dessa opressão (exceptuando um outro manipulador).
· Serve-se de um companheiro(a), filho(a), ou de um colega, para transmitir a sua opinião, ou crítica à pessoa, ou situação, alvo.
· Submete-se muito passivamente à autoridade de um outro manipulador que considera mais forte, como por ex., o manipulador culto, e o manipulador autoritário.
· Está sempre a apregoar que detesta conflitos, mas nada lhe dá mais satisfação provocando-os indirectamente.
· Insinua a existência de planos, armadilhas, maus olhados, etc. que os adversários lhe andam a montar e a construir, e lança-os discretamente junto da(s) vítima(s).
FONTE: www.apsicologiaparatodos.blogspot.com
Sumário de notícias apanhadas nos meios de comunicação social e outros, e também algumas críticas pertinentes.
sexta-feira, março 30, 2012
domingo, março 11, 2012
Citações
"Os abusos, como os dentes, nunca se arrancam sem dores." - Marquês de Maricá (1773-1848), político brasileiro
"A recordação da felicidade já não é felicidade. A recordação da dor ainda é dor." - Lord Byron (1788-1824), poeta inglês
"Somente a mulher sabe do que a mulher é capaz." Somerset Maugham (1874-1965), dramaturgo inglês
quarta-feira, março 07, 2012
Bala da execução
Sobre o novo "tratado" cisionista da UE
"essa execução pode assumir três formas, todas mortíferas para muitos e bons anos: uma, a de o novo tratado, assinafdo de cruz, ser o instrumento para nos obrigar a sair do euro; outra, a de servir para nos expulsar como incumpridores da UE e, por último, a de nos condenar a uma longa recessão e estagnação na cauda Europa." - José Pacheco Pereira, Historiador, in Público
"Fim - o que resta é sempre o princípio feliz de alguma coisa." - Aguntina Bessa-Luís (1922-), escritora portuguesa
"Chegados a este ponto, e olhando para o que se passa em Itália, é natural que muita gente já sonhe com um governo sem partidos, capaz de fazer reformas a sério." - António Ribeiro Ferreira, in i
"Estamos a viver, em muitos países da Europa, uma pobreza que queríamos esquecer, superar. Estamos a chegar a níveis de pobreza do pós-guerra, e não houive nenhuma guerra." - Luís de Sepúlveda, in Jornal de Negócios
domingo, março 04, 2012
Citações
"Não devemos consentir uma terceiro-mundialização da Europa. (...) Vivemos uma nova escravatura." - Santiago Camacho, in Visão
"Depois de enterrado o Estado social europeu (os subsídios de desemprego, a educação e a saúde), o 'europeismo' pode ser alcandroado à categoria de mito moderno." - Ana Sá Lopes, in i
"As medidas de austeridade eram bem mais aceitáveis se não viessem coladas a lições de moral." - José Pacheco Pereira, in Sábado
"Se a 'crise' nos alertou para alguma coisa, foi para o valor meramente indicativo de muitas das teorias económicas." - Nuno Rogeiro, in ditto
"Apesar de vivermos a maior crise do capitalismo desde os anos 30 do século passado, vemos a esquerda somar derrotas atrás de derrotas por todo o lado, incapaz de propor aos cidadãos uma visão alternativa credível." - Manuel Maria Carilho, Diário de Notícias
quinta-feira, março 01, 2012
Acordo ortográfico
Moçambicano argumenta contra o Acordo ortográfico
«Eh Oena,
Nós aqui em Moçambique sabemos que os mulungos de Lisboa fizeram um acordo ortográfico com aquele tocolocha do Brasil que tem nome de
peixe. A minha resposta é: naila. Os mulungos não pensem que chegam
aqui e buissa saguate sem milando, porque pensam que o moçambicano é
bongolo.
O moçambicano não é bongolo não; o moçambicano estiva
xilande. Essa bula bula de acordo ortográfico é como babalaza de
chope: quando a gente acorda manguana, se vai ticumzar a mamana já não
tem estaleca e nem sequer sabe onde é o xitombo, e a gente arranja timaca com a nossa família.
E como pode o mufana moçambicano falar com um madala? Em português,
naturalmente. A língua portuguesa é de todos, incluindo o mulato, o
balabasso e os baneanes. Por exemplo: em Portugal dizem "autocarro" e
está no dicionário; no Brasil falam "bus" e está no dicionário; aqui
em Moçambique falamos "machimbombo" e não está no dicionário. Porquê?
O moçambicano é machimba? Machimba é aquele congoaca do Coelho que
pensa que é chibante junto com o chiconhoca ministro da economia de
Lisboa. O Coelho não pensa, só faz tchócótchá com o th'xouco dele e
aquilo que sai é só matope.
Este acordo ortográfico é canganhiça, chicuembo chanhaca! Aqui na
minha terra a gente fez uma banja e decidiu que não podemos aceitar.
Bayete Moçambique!
Hambanine.»
Assina: Ze Macaneta
«Eh Oena,
Nós aqui em Moçambique sabemos que os mulungos de Lisboa fizeram um acordo ortográfico com aquele tocolocha do Brasil que tem nome de
peixe. A minha resposta é: naila. Os mulungos não pensem que chegam
aqui e buissa saguate sem milando, porque pensam que o moçambicano é
bongolo.
O moçambicano não é bongolo não; o moçambicano estiva
xilande. Essa bula bula de acordo ortográfico é como babalaza de
chope: quando a gente acorda manguana, se vai ticumzar a mamana já não
tem estaleca e nem sequer sabe onde é o xitombo, e a gente arranja timaca com a nossa família.
E como pode o mufana moçambicano falar com um madala? Em português,
naturalmente. A língua portuguesa é de todos, incluindo o mulato, o
balabasso e os baneanes. Por exemplo: em Portugal dizem "autocarro" e
está no dicionário; no Brasil falam "bus" e está no dicionário; aqui
em Moçambique falamos "machimbombo" e não está no dicionário. Porquê?
O moçambicano é machimba? Machimba é aquele congoaca do Coelho que
pensa que é chibante junto com o chiconhoca ministro da economia de
Lisboa. O Coelho não pensa, só faz tchócótchá com o th'xouco dele e
aquilo que sai é só matope.
Este acordo ortográfico é canganhiça, chicuembo chanhaca! Aqui na
minha terra a gente fez uma banja e decidiu que não podemos aceitar.
Bayete Moçambique!
Hambanine.»
Assina: Ze Macaneta
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