Àcerca do Marquês de Pombal, diz-se na Introdução ao Volume 7 da Colecção Portugal Histórico - POMBAL, O MINISTRO SOBERANO, edição de João Romano Torres & Cia., o seguinte:
"Apesar de todos os seus defeitos, porque de facto também os teve, o Marquês de Pombal foi, no entanto, o primeiro estadista que, consciente ou inconscientemente, maior e mais largo caminho abriu às conquistas da liberdade, e cujo sentimento patriótico soube sempre, através de todas as dificuldades, manter e erguer bem alto o nome português."
Nasceu em Lisboa a 13 de Maio de 1699, ignorando-se como decorreram os seus primeiros anos e quais foram os seus estudos. Não terá frequentado a Universidade de Coimbra porque então era um centro de ensino só acessível a gentes de fortuna e a família de Sebastião José de Carvalho e Melo eram modestos fidalgos.
Contudo a Eniclopedia Columbia, 6ª edição, regista que estudou leis na Universidade de Coimbra, tendo sido embaixador em Inglaterra e Austria, ministro dos Negócios Estrangeiros e da Guerra com D. José I em 1750 e primeiro-ministro em 1756.
Foi considerado a figura politica mais dinâmica em Portugal desde o século XVI, mas era o expoente do absolutismo, anti-clerical, mas um zeloso organizador, como se veio a provar na sequência do terramoto de 1755.
Um grupo de nobres foi acusado de atentado para matar o rei e foram torturados até à morte. Milhares de pessoas foram presas. Após a morte do rei D. José I, foi-lhe retirado o poder, os seus prisioneiros foram soltos e muitas das suas medidas foram revogadas. A nova soberana, D. Maria I, exilou-o para fora de Lisboa. Faleceu em 1782.
Sem comentários:
Enviar um comentário