O papel dos blogues no jornalismo actual
No passado dia 7 à noite realizou-se no Cybercentro de Guimarães o colóquio "O papel dos blogues no jornalismo actual", segundo artigo de VITOR FERREIRA no PÚBLICO, em que se expressaram alguns dos participantes, de que destacamos algumas opiniões mencionadas naquele artigo:
- Manuel Pinto, investigador do Departamento de Comunicação da Universidade do Minho: "prefere olhar para estes diários 'on-line' não como uma forma de jornalismo, mas como um instrumneto de "expressão e de participação cívica"
- João Paulo Meneses, jornalista da TSF: "Um jornalista nunca, ou apenas raramente, dá a sua opinião no jornal, na rádio. É por isso que eu digo que ser jornalista é uma função castradora."
- Fernando Zamith, jornalista da Lusa: "Não sei se a situação é os blogues serem o quinto poder ou se é o quarto poder que está a ser aberto a todos. Seja o quinto poder ou o quarto poder alargado, os blogues são o jornalismo de cidadãos, e isso é uma liberdade tremenda"
Estou em crer que o jornalismo exerce um imenso fascínio sobre todos nós, desde a juventude, por muito boas e diversas razões que, individualmente, saberemos explicar. Mas somente muito poucos terão engenho e arte de serem jornalistas.
Já dos tempos de adolescente delirava quando um jornal publicava uma carta de leitor, isso representava uma victória num mundo a que o acesso era de poucos.
Lembro-me que anos mais tarde quando tivemos a oportunidade de participar num pequeno curso de Comunicação do INA, orientado pelo professor António Sanches Bravo, vice-decano da Faculdade de Ciencias de la Informacion, da Universidade Complutense de Madrid, tentámos perceber o rigor, a ética, e a técnica, para além da qualidade da escrita que ao jornalista eram impostos, e não somente os princípios da formação de jornalistas do povo após a subido de Fidel Castro ao poder em Cuba, que nos foram também referidos.
Ultimamente com a faculdade de construirmos 'sites' e depois a possibilidade de alargarmos aos blogues sem que para isso seja necessário ou mesmo indispensável o conhecimento do código HTML ou outros, uma nova janela se abriu para darmos expansão ao nosso sonho.
Como cidadão comum nunca farei jornalismo, como é óbvio, porque isso é muito complicado, mas serei capaz de seguir as regras deontológicas que à classe são exigidas e acho muito interessante que muitos estudos sejam feitos, deles se dando conhecimento, para que nos apercebamos quais são as grandes razões que levam tantas e tantas pessoas a construirem e manterem os seus blogues, por esse mundo fora, para além dos motivos que encontramos em muitos dos cabeçalhos.
Por outro lado, que todos saibamos preservar o direito de em qualquer parte do mundo possamos manter a nossa janela aberta para a auto-estrada da comunicação globalizada, o nosso blogue!
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