sexta-feira, junho 30, 2006

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ESTÓNIA - Casa de Portugal - Comércio de Vinhos

Mundial Futebol 2006


Como sucedeu em Portugal, que formou uma bandeira com mulheres, na Inglaterra, surgiu a representação da bandeira inglesa formada por automóveis, em que trabalhadores da Toyota de Dervyshire, no Reino Unido, passaram dois turnos de doze horas a estacionar 400 Toyota Yaris para criar uma Cruz de S. Jorge, que ocupa uma área de 80x40 metros, de forma a mostrar o seu apoio à Selecção Inglesa no Mundial.


Foto@Lusa/EPA/Alessandro Della Bella

Também há empresas e entidades que de forma marcante, ostentam o seu suporte à Selecção Portuguesa neste Mindial de Futebol, como mostra a foto abaixo.
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O importante é que a disputa entre Portugal e Inglaterra decorra de forma correcta e com fair play para engrandecimento de todos os participantes, quer dentro ou fora do relvado.

É só um jogo que muito vale sem dúvida, mas que merece ser ganho pela melhor equipa em campo. Um dos lados terá que chorar, sem dúvida,mas que também o faça com dignidade. Ao longo dos tempos sempre tem havido grandes desafios entre os dois Países, que a História regista, mas deverá sempre existir respeito mútuo, para tranquilidade daqueles que em ambos os Países encontram uma segunda casa!

SAMPETERSBURGO

 
 
 
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Dos Jornais....

"O semipresidencialismo é difícil de definir porque é a sobrevivência, no regime republicano, do rei constitucional. Vê-se isso no uso de expressões como "poder moderador", ou "presidente de todos os portugueses", adaptação do título inventado para D. Manuel II, o "rei de todos os portugueses". - Rui Ramos, Historiador, in Público 28-06-06

"Já cansa a vista e apaciência tanta notícia, tanto debate, tanta manchete de jornal, tanta publicidade, tanta conversa de café, tanto futebol a invadir o nosso espaço mental. É um jogo, senhores, só um jogo" - Carla Machado, Prof. Univ., in Público 29-06-06

"O País divide-se, por estes dias, em dois tipos de pessoas: as que só falam de futebol e as que acusam amargamente as outras de só falarem de futebol." - Ricardo Araújo Pereira, in VISÃO 29-06-06

terça-feira, junho 27, 2006

Extinção de Línguas

Cientistas preocupam-se com a extinção de línguas

DE: Gabriella Ponte

Com o processo de globalização, que se desencadeou no século XX, verifica-se várias transformações. Traz, por exemplo, a necessidade de homogeneizar mercados, estabilizando moedas, para a livre circulação do capital financeiro, o que dificulta a harmonização dos múltiplos comportamentos e padrões culturais do planeta. Além disso, percebe-se, também, que com a hegemonia da língua inglesa, imposição feita pela economia mundial, na Internet este idioma predomina na maioria dos sites, vindo em seguida o chinês e o espanhol.

Em Seattle, durante um encontro da Associação Americana para o Avanço da Ciência, lingüistas apresentaram um quadro em estado de alerta: aproximadamente 40% dos idiomas falados hoje no mundo extinguir-se-ão nos próximos 100 anos. Trata-se de uma taxa de extinção de línguas que supera as estimativas dos biólogos mais pessimistas quanto à extinção de espécies.
Segundo os cientistas, o fim de boa parte das 6.809 línguas faladas no planeta não só trará impactos culturais como também conseqüências econômicas. As principais causas para a extinção das línguas são a dominação econômica e cultural e a explosão demográfica. O lingüista Stephen Anderson, da Universidade de Yale explica que "o império americano fortalece o inglês e a explosão demográfica da China torna o chinês o idioma mais falado do mundo como primeira língua".

Um exemplo claro de que este facto atingirá a economia são as tribos indígenas da África e da Amazônia. Eles têm profundo conhecimento do nome das plantas, dos rituais e dos animais de sua região. Anderson exemplifica com relação às plantas: "uma indústria farmacêutica que quiser pesquisar novos princípios ativos nas florestas pode ter dificuldade em encontrar alguma coisa sem a ajuda da população local".

Inicialmente, um dos propósitos da Internet é difundir todas as culturas e, portanto, todas as línguas. Pelo facto da rede não ser acessível a todas as classes sociais, muitos projetos estão sendo feitos para que governos, instituições e empresas promovam e realizem o desenvolvimento da informática em todos os povos. Assim, todos poderiam divulgar a sua cultura e principalmente a sua língua de origem. Isto seria uma forte medida a ser tomada para abolir a predomínio do inglês sobre outras línguas, como vem acontecendo.


Leitores da Mente

Tecnologia de ponta decifra sentimentos através de expressões faciais

Baseado essencialmente no artigo de Edson Soares, com apoio do IDG Now! - São Paulo -Publicado em 26 de junho de 2006

Um equipamento que dará origem a computadores capazes de ler a "mente" humana está sendo desenvolvido por cientistas ingleses e norte-americanos com possibilidade de uso no sistema educacional, no auxílio às pessoas com autismo e mesmo na indústria da publicidade.

Baptizado como Emotional Social Intelligence Prosthetic (ESP), o sistema é dotado de câmera, computador e software capaz de detectar uma sobrancelha erguida, uma saudação com a cabeça ou movimentos da boca para assim identificar sentimentos como vergonha, tédio, alegria, emtusiasmo, entre outros.

Desenvolvido por cientistas da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, e do Massachusetts Institute of Technology (MIT), nos Estados Unidos, o equipamento leitor de expressões faciais está sendo anunciado como ferramenta para o tratamento de pessoas com autismo.

Os portadores desse estado mental (caracterizado por uma concentração do indivíduo sobre si mesmo) possuem dificuldade de detectar as reações de seus interlocutores, por isso costumam ter reações inesperadas aos estímulos sociais.

Com a nova tecnologia, esses indivíduos ganhariam uma ajuda na interpretação das reações alheias. A idéia é que com o tempo essas pessoas assimilem as definições que o sistema transmite, podendo abandonar o ESP e identificar as expressões do rosto alheio por si próprios.

Outro possível uso é no sistema educacional. Com computadores “leitores da mente” será possível saber se um aluno está ou não entendendo o conteúdo passado e se a explicação é algo que desperta interesse ou que aborrece.

Outra possibilidade levantada é a de "sites" que informados sobre o estado emocional de seus visitantes divulgariam conteúdo e publicidade personalizados. Nesse aspecto, uma polêmica ética poderia ser levantada com a publicidade, aproveitando do humor do público para convencê-lo a consumir algo.


Até nos "sites" de encontros e amizade, por exemplo, seria algo completamente diferente, já que os interlocutores entenderiam de caras o que seus parceiros estariam sentindo. Cobrir a câmera, contudo, funcionaria como barreira aos excessos da máquina inteligente.

O equipamento, que pode ser programado de acordo com variações culturais dos hábitos de expressão, ou mesmo peculiaridades de um determinado indivíduo, será aperfeiçoado nos próximos dias. Ele será apresentado em reunião científica da Sociedade Real da Inglaterra que convidará os visitantes a testá-lo com o objectivo de ampliar a base de dados do programa.
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