Fonte: Diário do Grande ABC - OnLine
As autoridades iraquianas ativaram nesta quarta-feira um plano de segurança em Bagdad para tentar conter a violência. Cerca de 40 mil soldados e policiais iraquianos, assim como militares americanos, formam parte da operação.
As autoridades iraquianas ativaram nesta quarta-feira um plano de segurança em Bagdad para tentar conter a violência. Cerca de 40 mil soldados e policiais iraquianos, assim como militares americanos, formam parte da operação.
O ministério da Defesa anunciou na véspera uma modificação do toque de recolher em Bagdad em função desse novo plano, que foi batizado "Em frente, juntos".
A circulação de carros fica agora proibida durante as sextas-feiras, de 11h às 15h locais, assim como o porte de armas. Foram criadas inúmeras barreiras de controle na capital, provocando engarrafamentos que perturbam a circulação em Bagdad.
Em conferência de imprensa, em Bagdad, o primeiro-ministro iraquiano, Nuri al-Maliki pediu que "todas as forças políticas e todos os participantes no processo político expressem o seu apoio" ao plano de segurança do governo iraquiano. "O objetivo destas medidas é proteger a vida das pessoas".
"A iniciativa de reconciliação nacional inclui a possibilidade de manter um diálogo com os rebeldes que se opuseram ao processo e querem unir-se a ele com garantias políticas".
"Ficam excluídos do processo aqueles que tiverem sangue nas mãos", acrescentou o chefe de Governo, no dia seguinte ao encontro com o presidente George W. Bush, que realizou uma visita surpresa ao Iraque.
Bush garantiu a al-Maliki o apoio de Washington, evidenciando que o futuro do Iraque estava nas mãos do novo governo.
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